28 de dezembro de 2016

“Rogue One: Uma História Star Wars”, mantém 1° lugar na bilheteria dos EUA


“Rogue One: Uma História Star Wars” não teve dificuldades para se manter na liderança dos cinemas nos EUA pela segunda semana consecutiva. A produção da LucasFilm/Disney fez 64,3 milhões no fim de semana, quase o dobro da arrecadação do 2º lugar, a animação “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta”.
O prólogo de “Guerra nas Estrelas” (1977) já fez mais de US$ 300 milhões nos EUA (passou de US$ 550 milhões em todo mundo). E isto tendo que enfrentar, nos últimos dias, nada menos que quatro estreias amplas.
“Sing” foi o lançamento que se deu melhor, com US$ 35,9 milhões. Os demais foram pulverizados.
A cara sci-fi “Passageiros”, orçada em US$ 110 milhões e estrelada por Jennifer Lawrence e Chris Pratt, ficou em 3º, com modestos US$ 14,8 milhões. Mas bem pior foi a implosão de “Assassin’s Creed”, com US$ 10,2 milhões em 5º lugar.
O fiasco só confirma, novamente e definitivamente, que Hollywood apenas perde dinheiro ao insistir em adaptar games. Para se ter ideia, o filme custou US$ 125 milhões.
A surpresa positiva ficou por conta do desempenho da comédia “Tinha que Ser Ele?”, que abriu no 4º lugar com US$ 11 milhões, à frente do bombardeado “Assassin’s Creed”. Estrelado por Bryan Cranston e James Franco, “Tinha que Ser Ele?” nem estava sendo considerado nas projeções da indústria para o Natal. Orçada em apenas (para Hollywood) US$ 38 milhões, a produção conseguiu sobreviver à briga dos blockbusters de mais de US$ 100 milhões e deve dar lucro.

BILHETERIAS: TOP 10 EUA

1. Rogue One – Uma História Star Wars
Fim de semana: US$ 64,3 milhões
Total EUA: US$ 318 milhões
Total Mundo: US$ 555,4 milhões

2. Sing – Quem Canta Seus Males Espanta
Fim de semana: US$ 35,2 milhões
Total EUA: US$ 76,6 milhões
Total Mundo: US$ 93,9 milhões

3. Passageiros
Fim de semana: US$ 14,8 milhões
Total EUA: US$ 30,4 milhões
Total Mundo: US$ 30,4 milhões

4. Tinha que Ser Ele?
Fim de semana: US$ 11 milhões
Total EUA: US$ 16,7 milhões
Total Mundo: US$ 18,9 milhões

5. Assassin’s Creed
Fim de semana: US$ 10,2 milhões
Total EUA: US$ 22,4 milhões
Total Mundo: US$ 36,6 milhões
6. Moana – Um Mar de Aventuras
Fim de semana: US$ 7,4 milhões
Total EUA: US$ 183,4 milhões
Total Mundo: US$ 327,9 milhões

7. Fences
Fim de semana: US$ 6,6 milhões
Total EUA: US$ 11,5 milhões
Total Mundo: US$ 11,5 milhões

8. La La Land – Cantando Estações
Fim de semana: US$ 5,7 milhões
Total EUA: US$ 17,5 milhões
Total Mundo: US$ 35,2 milhões

9. A Última Ressaca do Ano
Fim de semana: US$ 5,1 milhões
Total EUA: US$ 44,2 milhões
Total Mundo: US$ 81,2 milhões

10. Beleza Oculta
Fim de semana: US$ 4,2 milhão
Total EUA: US$ 18 milhões
Total Mundo: US$ 29,5 milhões

“Game of Thrones” foi a série mais baixada ilegalmente em 2016


A série “Game of Thrones” foi a série mais baixada ilegalmente em 2016, de acordo com o site Torrentfreak. Já é o quinto ano consecutivo que a atração do canal pago HBO lidera o ranking.
“The Walking Dead” também manteve seu 2º lugar, mas houve uma novidade em 3º: “Westworld”, lançamento do HBO em 2016.
O Torrentfreak também detectou uma tendência de crescente interesse por vídeos de alta qualidade. Nos últimos anos, muitos “piratas” passaram de cópias de 480p para vídeos com alta resolução de 720p e 1080p, em parte graças à maior disponibilidade de banda larga.

Confira abaixo o ranking com as 10 séries mais pirateadas do ano.

“Game of Thrones”
“The Walking Dead”
“Westworld”
“The Flash”
“Arrow”
“The Big Bang Theory”
“Vikings”
“Lucifer”
“Suits”
“The Grand Tour”

Johnny Depp, encabeça a lista anual da Forbes dos atores que ganharam mais do que mereciam


Johnny Depp volta a encabeçar, em 2016, a lista anual da Forbes dos atores que ganharam mais do que mereciam, deixando para trás outros nomes bastante conhecidos como de Will Farrell e, especialmente, Adam Sandler ("vencedor" de 2014 e 2013).
Fonte da imagem: Reprodução/IMDb
A média é feita calculando-se o quanto os três últimos filmes (antes de junho de 2016, excluindo animações, longas que o ator ou atriz trabalhou em um papel insignificante ou ainda filmes que foram lançados em menos de 2 mil salas) de cada astro arrecadaram na bilheteria (com os números do Box Office Mojo) em relação ao cachê pago.
Neste ano, Depp se viu prejudicado nesse índice graças a Alice Através do Espelho, além das alegações relacionadas ao seu conturbado casamento e divórcio da também atriz Amber Heard.Assim, Depp deu aos estúdios apenas US$ 2,80 para cada US$ 1,00 pago.
Vale dizer, no entanto, que este índice deve subir no próximo ciclo analisado, tendo em vista sua participação em Animais Fantásticos e Onde Habitam e sua nova aparição como Jack Sparrow em Piratas do Caribe 5.
Will Smith está em segundo lugar, com retorno de apenas cinco dólares para cada um pago. O total vem por conta de Um Homem entre Gigantes e Golpe Duplo, ambos fracassos em termos de bilheteria.
O terceiro lugar fica com Channing Tatum que, mesmo tendo participado de longas considerados bem-sucedidos — caso de Magic Mike XXL (que custou 14,8 milhões e arrecadou 122 milhões) —, teve sua média baixa por culpa do fracasso colossal de O Destino de Júpiter. Tatum dá retorno de apenas 6 dólares para cada US$ 1,00 pago.
A lista ainda conta com nomes como George Clooney e Leonardo DiCaprio, considerados bastante respeitados dentro da indústria. O caso de DiCaprio é ainda mais interessante, tendo em vista que ele recebeu o Oscar deste ano por seu trabalho em O Regresso. E, por falar em respeito, a única atriz que aparece na listagem é ninguém menos do que Julia Roberts, que participou (não por acaso, ao lado de Clooney) de Jogo do Dinheiro e O Maior Amor do Mundo.

Confira abaixo os dez nomes que fazem parte da lista divulgada pela Forbes:

1. Johnny Depp – retorno de US$ 2,80 para cada US$ 1,00 pago

2. Will Smith – retorno de US$ 5,00 para cada US$ 1,00 pago

3. Channing Tatum – retorno de US$ 6,00 para cada US$ 1,00 pago

4. Will Ferrell – retorno de US$ 6,50 para cada US$ 1,00 pago

5. George Clooney – retorno de US$ 6,70 para cada US$ 1,00 pago

6. Adam Sandler – retorno de US$ 7,60 para cada US$ 1,00 pago

7. Mark Wahlberg – retorno de US$ 9,20 para cada US$ 1,00 pago

8. Leonardo DiCaprio – retorno de US$ 9,90 para cada US$ 1,00 pago

9. Julia Roberts – retorno de US$ 10,80 para cada US$ 1,00 pago

10. Bradley Cooper – retorno de US$ 12,10 para cada US$ 1,00 pago

Chris Evans, é o ator mais rentável de Hollywood, segundo a Forbes

A revista Forbes anunciou agora quais são os atores e atrizes de Hollywood que dão mais lucro aos estúdios.
Segundo a pesquisa da publicação, Chris Evans é o ator mais rentável neste momento, tendo liderado o elenco de Capitão América: Guerra Civil.
Fonte da imagem: Divulgação/Marvel Studios
Para chegar a este dado, a Forbes levou em conta o rendimento nas bilheterias dos três últimos filmes (exibidos em mais de 2 mil salas) de cada artista e os salários recebidos por cada trabalho.
Nessa conta, Evans gerou US$ 135,80 ao estúdio para cada US$ 1 que recebeu. Ele é seguido na lista por Chris Pratt, de Jurassic World e Guardiões da Galáxia, que rende em média US$ 125,40 de retorno.
Confira a relação com os 5 astros mais rentáveis de Hollywood:
  1. Chris Evans – US$ 135,80 para cada US$ 1 recebido.
  2. Chris Pratt – US$ 125,40 para cada US$ 1 recebido.
  3. Scarlett Johansson – US$ 88,60 para cada US$ 1 recebido.
  4. Mila Kunis – US$ 49,50 para cada US$ 1 recebido.
  5. Vin Diesel – US$ 32 para cada US$ 1 recebido.

Carrie Fisher, a Princesa Leia de Star Wars, morre aos 60 anos


A atriz Carrie Fisher, a Princesa Leia de "Star Wars", morreu nesta terça-feira (27) aos 60 anos, quatro dias após ser internada por sofrer um ataque cardíaco durante um voo que ia de Londres a Los Angeles. Segundo o site TMZ, a atriz teria tido uma parada cardíaca no hospital.
A confirmação da morte foi feita pela filha da atriz em comunicado divulgado por um porta-voz da família. "É com profunda tristeza que Billie Lourd confirma que sua amada mãe, Carrie Fisher, morreu às 8h55 desta manhã. Ela era amada pelo mundo e fará profunda falta. Toda nossa família agradece pelos pensamentos e preces."
A notícia da internação de Fisher, na última sexta-feira, pegou todos de surpresa. A atriz, que havia viajado a Londres para lançar seu livro de memórias e gravar cenas da série "Catastrophe", da Amazon, passou mal cerca de 15 minutos antes do pouso nos EUA. Segundo testemunhas, ela foi reanimada por um técnico de enfermagem ainda dentro da aeronave, mas teria ficado mais de dez minutos sem respirar.
Fisher foi levada para a UTI do UCLA Medical Center, em Los Angeles, mesmo hospital que atendeu Harrison Ford, o Han Solo da série, após um acidente de avião em 2015. Desde então, poucas informações haviam sido reveladas sobre o estado de saúde dela.
"Devastado", escreveu Mark Hammil, o Luke de "Star Wars", ao saber da notícia da morte. "Ela viveu a vida com coragem", disse Harrison Ford. Diversas outras celebridades lamentaram a morte da "princesa", incluindo William Shatner, de "Jornada nas Estrelas", Whoopi Goldberg e Ellen DeGeneres.

Ícone feminista

Uma das personagens mais queridas dos fãs da saga "Star Wars" - e possivelmente uma das mais icônicas do cinema de Hollywood -, sua Princesa Leia Organa esteve nos três filmes da trilogia original de George Lucas e voltou a estrelar os longas da nova fase: "Episódio VII: Despertar da Força", de 2015, e "Episódio VIII", que só estreia no final 2017, mas já teve as cenas gravadas. A heroína faz também uma aparição importante e emocionante em "Rogue One: Uma História Star Wars", que chegou aos cinemas em dezembro.
Verdadeiro ícone pop feminista, Leia era ao mesmo tempo motivo de orgulho e um fardo, costumava dizer em entrevistas a atriz, cujo crédito aparece em mais de 90 filmes e séries, incluindo "Hannah e Suas Irmãs", de Woody Allen, e "Os Irmãos Cara de Pau", de John Landis.
Em paralelo à carreira em frente às câmeras, Fisher também atuou como escritora e roteirista. Em 1987, lançou o livro "Postcards from the Edge", adaptado para o cinema com o título "Lembranças de Hollywood" pelo diretor Mike Nichols, com Meryl Streep e Shirley McLaine nos papéis principais. O livro, de tons autobiográficos, conta a história de uma atriz tentando reconstruir sua carreira após uma overdose.
Atualmente, Fisher estava promovendo seu novo livro, "Memórias da Princesa: os Diários de Carrie Fisher", em que relata um breve caso amoroso com Harrison Ford, que foi seu par romântico em "Star Wars".

De símbolo sexual à General Organa

Escalada para o papel de Princesa Leia quando tinha 19 anos, Fisher só entrou para a saga de George Lucas depois de aceitar a condição de emagrecer 5 kg, algo que ela classificou no livro "Memórias da Princesa" como "desanimador".
Assim como outros atores do filme, a atriz recebeu o piso da categoria, cerca de 500 libras por semana, para atuar no primeiro episódio da franquia. Ela também contou que odiava fazer o penteado da personagem e que ficou surpresa por se tornar um símbolo sexual da época, pois a atriz se considerava feia.
"O que eu via no espelho não era aparentemente o que os garotos viam. Quando homens, desde cinquentões até jovens demais para o conforto da idade permitida pela lei, quando homens me abordam para dizer que eu fui o primeiro amor deles, digamos que eu tenha sentimentos confusos", diz Fisher no livro.

Vida sob os holofotes

 

Filha do cantor Eddie Fisher e da atriz Debbie Reynolds, Carrie nasceu em 21 de outubro em Beverly Hills (EUA), com o sangue do entretenimento correndo em suas veias. Seus primeiros passos no mundo da interpretação foram dados como estudante de arte dramática na Royal Central School de Londres e como parte do elenco de "Irene" (1973), um musical da Broadway que era protagonizado por sua mãe.
A estreia nos cinemas chegou pelas mãos de Warren Beatty, que por muito tempo tentava emplacar o projeto do filme "Shampoo". O longa acabou dirigido por Hal Ashby e estreou em 1975, com Beatty e Julie Christie como protagonistas. Fisher ganhou um papel secundário na trama.
Naquela época, o jovem cineasta George Lucas, que tinha adquirido prestígio pelo bom rendimento de "Loucuras de Verão" (1973), tentava tirar do papel um filme de ficção-científica que quase ninguém da indústria de Hollywood confiava.
Para fazer a Princesa Leia, o único papel feminino com verdadeiro peso na trilogia original de "Star Wars", foram cotados os nomes de Amy Irving e Jodie Foster, mas foi Carrie Fisher que entrou no set de gravação com Mark Hamill (Luke Skywalker) e Harrison Ford.
Contra todas as previsões, "Star Wars: Uma Nova Esperança" (1977) foi um grande sucesso de bilheteria e se transformou em um fenômeno, se tornando o segundo filme com maior bilheteria da história, com US$ 1,53 bilhão de arrecadação.
Fisher retornou ao universo de "Star Wars" em "O Império Contra-Ataca" (1980) e "O Retorno de Jedi" (1983), em seus anos de maior esplendor na carreira. Junto com a fama, como se revelaria depois, veio uma época conturbada para atriz, que teve que lidar com problemas com o álcool e as drogas.
Após "Star Wars", a popularidade de Carrie foi caindo progressivamente e sua carreira não teve a continuidade necessária para que ela mantivesse o status de estrela em Hollywood. Nos anos 2000, lançou os livros "Wishful Drinking" (2008) e "Shocakholic" (2011) e os roteiros dos filmes "As Damas de Hollywood" (2001) e "E-Girl" (2007). Os últimos trabalhos no cinema antes de voltar à saga "Star Wars" foram "Pacto Secreto" (2009) e "Mapas para as Estrelas" (2014).
Além do breve relacionamento com Ford no set, só revelado recentemente, Fisher foi  casada com o cantor Paul Simon. Com o empresário Bryan Lourd, teve uma filha, Billie Catherine.
*Com informações de agências internacionais